AA, como estava com uma saudade de sentar no computador bem tranquila e poder escrever uma resenha. Bom, esse livro é para aqueles amantes de pet, mas especificamente gato, e foi uma leitura de deixar o coração quentinho.
Ah, já saquei tudo! Os humanos que fazem esse tipo de coisa são os tais "gateiros".
Em sua trama, acompanhamos um gatinho de rua, que de início não tem nome, sempre soube viver nas ruas. Nunca deixou ninguém tocá-lo, só deixava quando quisesse. Dormindo em cima de uma van velha, um senhor chamado Satoru passou a dar alimento e carinho. O pequeno gatinho acaba sofrendo um acidente e, por instinto, vai atrás de Satoru e nisso é levado ao veterinário e passa os meses sendo cuidado até que Satoru o adota e lhe dá o nome de Nana por ter um rabo com um formato de um 7 e ter um significado de sorte.
- Você dorme sempre aqui?.
Durmo. Algum problema?
- Você é muito bonitinho!
Pois é, ouço bastante isso.
- Posso te fazer um carinho?
Opa! Aí já é demais.
Nana passou a viver com Satoru e criou um lindo laço de amizade e amor. Nana aprendeu a saber o que é ser amado, a ter um lar, porém sua vida está para mudar. Satoru está passando por problemas na sua vida que, de início, não sabemos o que é, ele então precisa encontrar uma pessoa que adote o Nana e nisso ele entra em contato com vários amigos de infância, adolescência e da faculdade para poder ficar com o Nana. E nessa pequena viagem pelo Japão, do mar ao Monte Fuji, Nana e Satoru embarcam numa aventura de muitas memórias.
Relatos de um Gato Viajante é uma ficção que vai fazer você se apaixonar pelo Nana e, ao mesmo tempo, rir dos seus comentários sarcásticos e de língua afiada. Esse livro foi uma indicação de um amigo e, assim, foi uma leitura que me surpreendeu bastante. O Nana é um gato maravilhoso! Ele é bem respondão e penso que se gato falasse, tenho certeza de que seria desse jeito.
A narrativa é feita pelo Satoru e Nana. Então, sabemos como cada um pensa. A escrita da autora é aconchegante, leve e rápida de ler.
O mais importante na vida é ter amigos com presença de espírito e senso de humor.
O Satoru é um amorzinho, bem personalidade de gateiro mesmo. Quem tem gato vai muito se identificar com ele porque me identifiquei muito. O final me quebrou demais quando descobri o motivo pelo qual ele queria encontrar um novo lar para o Nana. Nessa viagem de Satoru e Nana é como voltar ao passado. Vendo todas as memórias dele, da sua infância até a sua vida adulta. Vendo como os receios, sentimentos passados ficaram guardados e que agora parece ficar mais leve, principalmente as amizades.
O livro traz sentimentos de reflexão, amizade entre um gato e o dono. A gente diz que gato é frio, que não demonstra amor, mas ele demonstra da maneira dele. Do seu jeito. É um livro que super indico para você conhecer e se apaixonar pelo Nana e Satoru.
Como gateira e #catlover, fico encantada toda vez que você fala de Gato Viajante.
ResponderExcluirAgora com o post, sinto que é chegada a hora de colocar na wishlist
Primeira resenha que leio desse livro, ultimamente tem aparecido muitas leituras envolvendo gato que fala e sempre se passa no Japão mas confesso que não tenho vontade de ler essas publicações
ResponderExcluirGostei da sua análise sobre o livro.
Adoro gatos (tenho dois em casa) e nove na casa do meu pai, imagina um diálogo com eles? Seria incrível imagino o quanto esse livro deve ser divertido. Não tem como olhar um livro assim e não gostar, a capa, a sinopse já revelam muito sobre ele, na minha opinião uma das amizades mais sinceras são a dos animais. Nunca tinha lido uma resenha sobre este livro, gostei muito 😊
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