Qual a última vez que leu um livro que te fez ficar teorizando durante a trama? O livro que foi a escolha do clube As Libertinas do mês de Março foi a leitura que me fez criar mil e umas teoria.
Um lembrete. Ou talvez um aviso. É um bom dia para enterrar os mortos.
Nora Walker, uma bruxa que ainda não descobriu a sua dádiva noturna. Todas as Walker teve sua dádiva descoberta de geração a geração. Cada uma tem um dom único. As Walker são conhecidas por serem estranhas e viverem isolada em uma cabana perto de uma floresta, chamada Bosque de Vime. A floresta é antiga e dentro dela guarda segredos, segredos que são encontrados apenas em lua cheia.
A lua está sussurrando seus segredos. Ela conhece seus pensamentos mais obscuros.
Em uma noite de lua cheia, Nora Walker entra no bosque de Vime, uma peculiaridade que só as Walker têm, na procura de objetos perdidos, ela acaba encontrado um garoto, Oliver Huntsman, que desapareceu há duas semanas durante uma nevasca muito forte. Oliver que deveria estar morto, estar coberto de neve e vivo.
Mas torna-se o vilão nem sempre é algo que você escolhe. Às vezes é algo que acontece com você.
Nora leva Oliver para sua casa com a intenção de ajudá-lo. Oliver vivia no Acampamento Jackjaw para Rapazes Rebeldes que fica do outro lado do lago. Oliver não se lembrar de nada e de nem como foi parar no bosque. O mistério ficar ainda maior quando descobre que ele não foi o único que desapareceu durante a tempestade.
O Bosque das Coisas Perdidas é uma leitura que mistura fantasia com suspense. Essa leitura me pegou bem de surpresa, pois não esperava que ficaria tão empolgada para descobrir os mistérios que envolvia Nora e Oliver. O livro é intercalado entre Nora e Oliver então tinhamos o ponto de vista de ambos personagens e seus sentimentos.
Mas uma floresta inteira consegue tecer uma maldade tão profunda e enraizada que pode não haver nenhuma passagem segura por tal lugar.
Nora ainda não descobriu sua dádiva noturna e isso a deixava mal por achar que não era digna de seu sobrenome. Ela chegava a ser muito repetitiva com o discurso que devia honra o sobrenome Walker que acabava esquecendo de si mesma. Muitas coisas estavam acontecendo na sua cara e ela não enxergava. Já o Oliver era uma incógnita, a sua narração era um mistério, eu ficava meio perdida, mas que ao mesmo tempo tentando adivinhar o que ele estava escondendo.
Ao decorrer do livro aparecia trechos do livro de feitiço da família Walker mostrando as dádivas de cada bruxas e ingredientes para tal feitiço. Eu amei conhecer um pouco mais de cada Walker.
O livro é envolvente, a escrita da autora é leve e a história é bem fluida. Quero muito poder ler o outro livro da autora que tenho na estante e é claro para quem busca livro leve e cheio de mistério, essa é uma boa pedida.
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