Olá Queridos Leitores!
Tudo bem com vocês?
Segunda guerra mundial. A época que foi devastadora e o pior
pesadelo para as pessoas daquela época, principalmente os judeus. A guerra
começo em 1939 e terminou em 1945. Agora vocês estão perguntando, porque isso?
Pois, a resenha de hoje é sobre o livro de uma garotinha, Anne Frank. Ah, e para mencionar essa leitura eu fiz em espanhol, já que ganhei o livro da minha mãe.
Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei
em alguém até hoje, e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto
para mim.
Anne Frank, uma jovem adolescente de treze anos que morava em
Amsterdam, na Holanda junto com sua família. Em seu aniversário de treze anos
ela ganha um diário de seu pai como presente e a partir desse momento, ela
começa a escrever nele sobre suas convivências do dia a dia como uma
adolescente normal até o momento que tudo muda.
"Mas que importa? Quero escrever e, mais do que isso, quero trazer à tona tudo o que está enterrado bem fundo no meu coração. Há um ditado que diz: O papel é mais paciente que o homem."
Anne e sua família são judeus. No dia em que seu pai recebe uma
intimação dos alemães nazista, eles resolvem se esconder. Com ajuda de alguns
amigos, se escondem detrás de um porão que ficava atrás de um prédio onde
trabalhava seu pai, Otto Frank. De início só estava seu pai, sua mãe Edith
Frank e sua irmã Margot Frank. Depois vieram, mas pessoas refugiando-se no
esconderijo, a família Van Dan com seu filho Peter e um dentista chamado
Dussel.
Desde então, Anne começa a relatar em seu diário, que ela chama de
Kitty, todos os acontecimentos do seu dia a dia no esconderijo. Desde o dia que
chegou ao local, as janelas foram cobertas por cortinas para que ninguém do
lado de fora olhasse para dentro, os horários de comer, eles tinham que procura
fazer o menos barulho possível, já que de dia a empresa estava em funcionamento
e que havia trabalhadores ali e com qualquer ruído poderiam ser descobertos. O
medo passou a estar do lado deles como um companheiro. Qualquer barulho que
escutava do lado de fora, eles ficavam apavorados.
"A maioria das pessoas simplesmente não conseguiria compreender o que os livros significam para nós, trancados aqui dentro. Ler, aprender e ouvir rádio são os nossos divertimentos."
Anne estar no início da puberdade, explorar coisas novas, as descobertas
do amor, desejos, anseios, a sexualidade, as mudanças no seu corpo e
principalmente os seus sentimentos pelo jovem Peter. A situação em que se
encontra, torna tudo isso mais difícil. Anne e sua mãe tem um relacionamento
complicado e que sempre tem uma discussão por algum motivo. O tempo vai
passando e dificuldades vão aparecendo, as convivências entres as famílias
começa a estar cada vez mais complicada. Mas apesar de tudo Anne permanece com
seus sonhos vivos, como viajar pelo mundo, aprender outros idiomas, ser uma
famosa escritora ou ser uma jornalista. Mesmo estando escondida, ela procura
manter seus estudos em dias, lendo livros clássicos, estudando arvores
genealógica dos reis e rainhas e outros mais.
"Não posso, não consigo imaginar que o mundo se torne normal, para nós, novamente. Muitas vezes falo em "depois da guerra", mas acho que isso é castelo no ar, coisa que jamais acontecerá na realidade."
O Diário de Anne Frank trata-se do dia a dia da garota e das pessoas
que conviviam ao seu redor escondidos. Ao início da leitura ela mostrava-se ser
uma adolescente imatura, egoísta e mimada, mas ao longo dos anos ela aprendeu a
ser forte e inteligente e principalmente a conviver com a tristeza, com a falta
de comida e pelos perigos Iminentes. Ela era uma jovem com sonhos e esperança
de que a guerra acabasse, porém a pior parte disso tudo e que seu último
registro foi no dia 1 de agosto de 1944 e que três dias depois foram
descobertos pelos policiais alemães. Faltando um ano para a guerra acabar. Eles
foram mandados para o campo de concentração e de todos o único sobrevivente foi
seu pai, Otto Frank que quando voltou para Amsterdã teve o diário de sua filha
em mãos e resolveu publicá-lo. Anne Frank
morreu de uma doença chamada tifo ao lado de sua irmã Margot, em fevereiro de
1945 com apenas 15 anos. Se você está
esperando do livro um romance, pois estar enganado. O que mostra são sonhos de
uma criança sendo destruído pela guerra. É a história mais horrenda da
humanidade. E até hoje me pergunto porque eu não tinha lido esse livro antes, é
difícil acredita em tudo que aconteceu naquela época. Só algo a dizer, leia o
livro!
Se você imaginasse o carinho que tenho por este livro. Estou aqui lendo a resenha e olhando meu exemplar velhinho ali na estante. Sempre faço questão de dar uma olhada nele, pegar, cheirar. É um dos meus livros favoritos na vida e penso que todo mundo, sem exceção, deveria um dia, ler esse diário!!!!
ResponderExcluirSaiu recentemente uma Graphic que estou doida para ter também!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor
Oi, Lily
ResponderExcluirEu também amei demais esse livro!
Ele é muito emocionante, forte e vívido!
E ao mesmo tempo, tão triste.
Queria muito que ela tivesse vivido e publicado mais... Realizado todos os seus sonhos.
Bjs
Lembro de ter lido O Diário de Anne Frank pela primeira vez lá em 2014 e ficado completamente extasiada com a história da Pequena judia. Todos os filmes baseados na história da e nem me chamaram muita atenção como uma garota tão nova tinha Uma Mente Tão desenvolvida e um futuro tão trágico cheio e repleto de intolerância
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