Joyland, Stephen King

Heey leitores, turubon?

Eu não sei quando foi, mas só sei que coloquei na cabeça que quero ler os livros do Stephen King. Porém, entretanto o cara parece uma maquina de escrever e não para de lançar livros. A cada ano é sempre um anuncio de 3 a 4 lançamentos do cara e cheguei à conclusão que o cara não vive, não dorme e não come. Pois o dia tem apenas 24h e o cara escreve que nem um foguete ou melhor, na velocidade da luz. E eu doida como sou, ao invés de ler o livro mais leve do cara, fui logo lendo It, A coisa de mil e poucas paginas. SIM, EU SOU DOIDA! O fato é que li meu segundo livro dele que comecei pensando que era mistério, sai dele com muita tristeza. 

Não sei se alguém chega a superar completamente o primeiro amor, e isso ainda me irrita. 

 
Aqui conheceremos o Devin Jones, um jovem universitário que estar em uma crise interna, pois acabou tendo seu coração partido pela garota na qual se apaixonou. E para poder esquecer ele acaba encontrando um trabalho de verão em um parque de diversões chamado Joyland na Carolina do Norte, assim podendo conseguir uns dinheiros extras pra faculdade. O lugar perfeito para esquecer de tudo e de todos, e de alguma formar dar algum sentindo nas situações em que estar passando. 

Mesmo quando as lembranças machucam, é difícil esquecer. Talvez seja ainda mais difícil quando machucam. 

Devin começa o seu trabalho no parque como organizador de filas, monitorando os brinquedos, mas o que ele mais ama fazer e se vestir de mascote do parque chamado Howie e assim alegrando as crianças. O parque é algo simples, bem familiar, mas um mistério é prevalecido. O lugar é conhecido pelo fantasma da Linda Gray, uma jovem mulher que foi assassinada enquanto estava passeando no trem fantasmas e que nunca descobriram quem foi o culpado. Quem trabalhar no parque sempre diz que o fantasma de Linda ainda segue no parque. 

- É mesmo uma história de fantasma?

- Eu nunca entrei naquela porcaria de trem fantasma, então não tenho certeza. Mas é uma história de assassinato. Disso eu tenho certeza. 

Ele passa o verão em Joyland e ao acabar o prazo, ele resolve continuar trabalhando no parque de diversão por mais um ano e assim trancando a sua faculdade. Devin perdeu praticamente tudo em sua vida, apenas restou o seu pai na qual tem um carinho. Todos os dias Devin caminha pela praia para ir a Joyland e sempre que estar caminhando ver uma mulher com seu filho em uma cadeira de rodas e um cachorro ao seu lado. A partir do momento em que eles se conhecem o curso da vida de cada um deles mudam para sempre. 
 

Joyland é um livro que mostrar uma mistura de algo sobrenatural, mistérios e thrillers. Essa foi meu segundo contato com o livro do King e foi uma história que eu não esperava porque comecei pensando que era terror, na metade do livro se transformou em mistério e no final foi só tristeza. A trama é bem desenvolvida de formar lenta porque enquanto estamos ali vendo o crescimento do Devin, também estamos envolvidos no mistério da Linda Gray porque querendo ou não a gente quer saber “quem é o seu assassino?” e essa pergunta que fica jogada no ar até ser revelada. 
 
E tenho que dizer que a narração do livro é bem diferente, pois temos uma narração na qual da indícios de que Devin estar nós contando a sua história, sobre Joyland em 1973 nos momentos presente, é como dizer que o protagonista estar presente contado sua história do passado. Entendeu o que quero dizer?. Agora algo que me incomodou foi o fato de não haver nenhum inicio de capítulos, apenas é dividido com um coração. 
 
É uma leitura gostosa de ler e que faz você se envolver bem com a trama. É uma leitura que super indico para quem nunca leu King e quer começar a ler, pois aconselho começar por ele.

Classificação Indicativa +14